segunda-feira, 20 de setembro de 2010

REZAR EM LÍNGUAS

REZAR EM LÍNGUAS.
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Os homens falavam uma única língua, (Cfr. Gn. 11, 1), e, com a falta de delicadeza para com Deus, quiseram construir uma torre que penetrasse o céu (Cfr. Gn 11, 4). A Santíssima Trindade que é um único Deus, disse: “Vinde, desçamos!. Confundamos a sua linguagem para que não mais se entendam uns aos outros” (Confira:. Gn. 11, 7). E foi assim que surgiu os muitos idiomas em muitas nações. (Cfr. Gn. 11, 9), pois o salário do pecado é a morte. (Cfr. Rm. 6, 23 a).
A união só será restaurada por Cristo Jesus, que nos ensinou a paz e o bem, e rezou pela união de todos os povos e de todas as Igrejas, ( Cfr. Jo. 17, 21), e nos prometeu a vinda do Espírito Santo (Cfr. Jo. 16, 7), que de fato aconteceu no dia de Pentecostes (Confira. At. 2, 1 – 4), no entanto as muitas línguas que o Espírito Santo impelia para que os Apóstolos falassem, os impelia para união dos povos e das nações, pois todos entendiam o que os Apóstolos estavam falando e as narrativas das maravilhas que Deus opera no mundo. ( Cfr. At. 2, 5 – 11). Porém ainda há quem zombe das maravilhas de Deus. (Cfr. At. 2, 12), por isto é necessário escutar a voz autorizada da Igreja, que leva milhares de homens, mulheres e crianças a se converterem e a pedirem o batismo. (Cfr. At. 2, 41).
Assim como as primeiras comunidades cristãs, no início do cristianismo, edificavam o povo de Deus, (Cfr. At. 2, 42 – 46), também os Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades da Igreja Católica neste início do século XXI, continuam a edificá-la, e como no início do cristianismo existia quem orassem em língua mesmo sem compreensão do seu significado pelo irmão ao lado, (Cfr. 1 Cor. 14, 15 – 17), e, existia também quem orasse com inteligência, rezando no idioma vernáculo do irmão ao lado para que também ele e toda a assembléia em volta se edificasse com plenitude, (Cfr. 1 Cor. 14, 19); também estes dois modos de oração existe na Igreja neste início do século XXI, como preparação para o Encontro de todas as nações, tribos, povos e línguas, para rezarem (Cfr. Ap. 7, 9 – 10) e cantarem (Cfr.Ap. 15, 2 – 4) diante do Cordeiro de Deus.
Rezar em línguas é uma vocação, não é para todos.

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