segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EXPERIÊNCIA DE DEUS NAS NOVAS COMUNIDADES

EXPERIÊNCIA DE DEUS NAS NOVAS COMUNIDADES
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Quando o Papa Pio XII morreu aos 09 de outubro de 1958, o Conclave dos Cardeais, aos 28 do mesmo mês e do mesmo ano, elegeu o Cardeal Ângelo Giuseppe Roncalli, que também pertencia à OFS = Ordem Franciscana Secular, para ser o novo Papa. Como todo Cardeal que é eleito Papa escolhe um novo nome, ele escolheu o nome de JOÃO XXIII, e como lema escolheu “OBEDIÊNCIA E PAZ”.
Alguns meses depois, movido pelo Espírito Santo, convocou um Concílio para renovar a Igreja, que ficou conhecido com o nome de Concílio Vaticano II. O Concílio Vaticano II realizou-se no Vaticano entre os anos de 1962 e 1965. O Papa João XXIII morreu em pleno Concílio, aos 03 de junho de 1963.
O novo Conclave de Cardeais escolheu, no dia 21 do mesmo mês e mesmo ano, como novo Papa o Cardeal Giovanni Battista Montini, que escolheu como novo nome: PAULO VI, e como lema: IN NOMINE DOMINE,"EM NOME DO SENHOR".
O Papa Paulo VI presidiu a maior parte do Concílio Vaticano II e, tanto ele, quanto o Papa João Paulo II, foram decisivos na colocação em prática das decisões do Concílio.
No IV Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades, em Roma, 1998, o saudoso Papa João Paulo II compreendeu esses Movimentos e Comunidades como "uma resposta providencial, suscitada pelo Espírito Santo para estes dramáticos desafios atuais".
O Papa João Paulo II entendeu que os apelos do Concílio Vaticano II sobre a necessidade de um novo sopro do Espírito Santo, um novo ardor missionário, um novo empenho e envolvimento dos leigos e clérigos na vida e missão da Igreja foram respondidos com o surgimento dessas novas Comuniaddes. "Vós sois esta resposta providencial", afirma ele naquela ocasião.
A realização do Concílio Vaticano II foi uma experiência de Deus e do Espírito Santo. O surgimento de Novas Comunidades também é uma experiência de Deus.
Diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a primeira experiência podemos chamar de experiência fundante. Aqui fazemos um seguimento completamente encantado. A partir daqui as pessoas passam a gostar das coisas de Deus. Escutar música católica. Ler livros católicos. Participar de missas.”.
E o Papa João Paulo II afirmou que, as Novas Comunidades devem ter um novo ardor missionário, um novo empenho e envolvimento dos leigos e clérigos na vida e missão da Igreja, que na experiência de Deus fundante da Nova Comunidade seus membros o fazem com uma fulguração quase sem sacrifícios.
Mas, virá o tempo, diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a experiência de Deus fundante desaparece”, seja porque a Comunidade cresceu com novos membros, seja porque necessita de um reconhecimento maior pela Autoridade Eclesiástica, seja porque os desafios da Igreja e da sociedade aumentaram, o certo é que Deus quer que os membros da Nova Comunidade se conformem com o próprio Jesus. (Cfr. Gl. 2, 20), aí então se dá a experiência de Deus solidificante.
diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a
experiência solidificante. É também uma iluminação e um conhecimento. Mas não se processa simplesmente no abstrato. É o processo pelo qual Deus faz a pessoa semelhante a Jesus. A sua identidade vai assumindo os contornos da identidade de Cristo. Neste momento você passa a ter um conhecimento de Deus mas não somente no nível de consciência, e sim no concreto. “Não sou quem vivo, mas é Cristo quem vive em mim”. (Gl. 2, 20).
A experiência solidificante é uma experiência mais profunda do sentir com Jesus o seu amor pela humanidade e pode-se dizer que foi esta experiência solidificante que Jesus viveu, que surgiu a Igreja.
Qual foi a experiência solidificante de Jesus.?. Aquela em que ele pregado na cruz, se sentiu abandonado pelo próprio Pai, (Cfr. Mt. 27, 46; Lc. 15, 34), a mesma experiência solidificante feita pelo Salmista, ( Cfr. Sl. 22 (21), 2 ), e mesmo assim ainda pode perdoar ao ladrão arrependido (Cfr. Lc. 23, 39 – 43), e colocar-se confiante nas mãos do seu Pai. (Cfr. Cfr. Lc. 23, 46; Jo. 19, 30), mostrando que também nós devemos ser confiante nas mãos de Deus, ( Cfr. Sl. 31 (30), 6 ).
Esta confiança e esta coragem de viver a experiência solidificante nos leva a cantar com Padre Zezinho a oração do Pai Nosso dos Trabalhadores, e nos comprometermos mais com uma sociedade mais justa.

Pai Nosso, que estas nos céus
Santificado seja vosso nome
Venha a nós, o Vosso reino
Sejam feitos vossos projetos
Aqui na terra, aqui na terra
Antecipando o que será viver no céu

O pão nosso de cada dia dai a nós e ao nosso irmão
Como fruto de quem trabalha e constrói esta nação
E perdoai-nos os nossos egoísmos
E prometemos perdoar também
A quem nos ofendeu
Pra não sermos
Instrumentos de egoísmos e opressão
Libertai-nos o coração

Pois teu é o poder (Livrai- nos do mal)
Teu Pai também trabalha (Livrai-nos do mal)
E nós trabalharemos pra fazer um mundo mais igual
Livrai-nos do mal.

Um comentário:

  1. ORAÇÃO DO PODER.
    AS SETE DORES DE MARIA ORAÇÃO PODEROSA! ORAÇÃO MUITO PODEROSA!!! FAÇA UM PEDIDO, antes de ler!!! Que hoje haja PAZ dentro de mim, que eu possa confiar no poder mais alto que é Deus, pois estou exatamente onde devo estar. Que seja feita a vontade de Deus!! Nosso Pai que eu não esqueça as possibilidades infinitas que nascem da FÉ, que eu possa usar estas bênçãos que são dadas, que eu possa me sentir satisfeito sabendo que sou filho de Deus, e, permita-me Senhor que sua presença se estabeleça em meus gestos de FÉ a minha alma a liberdade para cantar e dançar e se aqueçam na LUZ que está aqui para todos nós!!! Amém!!!! Envie este texto para sete altares de igreja, ou na internet para sete comunidades catolicas e veja o que acontecerá em 1(uma) hora

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