sábado, 6 de novembro de 2010

PAPA BENTO XVI PEDE PARA IRMOS AO ENCONTRO DE DEUS SEM MEDO

Bento XVI pede para europeus irem "sem medo" ao encontro de Deus


O papa Bento XVI declarou neste sábado, 06 de novembro de 2010, que é uma "tragédia" que na Europa exista a convicção de que Deus é antagonista do homem e inimigo de sua liberdade e pediu que todos saiam a seu encontro "sem medo".
O Pontífice fez estas declarações em uma missa acompanhada por 7 mil pessoas na praça do Obradoiro, em Santiago de Compostela. A cidade é a primeira de sua viagem à Espanha, que também incluirá Barcelona.
Bento XVI questionou as atuais necessidades, temores e esperanças do velho continente. "É uma tragédia que na Europa, sobretudo no século XIX, se afirme e divulgue que Deus é antagonista do homem e inimigo de sua liberdade", disse.
O papa afirmou que Deus é "alicerce de nossa liberdade, não seu oponente". Ele acrescentou que o continente "há de abrir-se a Deus, sair a seu encontro sem medo" e "trabalhar com sua graça pela dignidade do homem".

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO - UM DOS BROTOS DA NOVA PRIMAVERA DA IGREJA : AS NOVAS COMUNIDADES.

Unidade e dor entre as novas realidades eclesiais pela morte de padre Giussani


Fundador de «Comunhão e Libertação»



ROMA, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005 (ZENIT.org).- A morte de padre Luigi Giussani, fundador de «Comunhão e Libertação» (CL), suscitou a manifestação da unidade entre outros novos movimentos da Igreja e a expressão de afeto e dor, segundo reconhecem vários fundadores ou responsáveis.

Em sua residência de Milão, faleceu na madrugada de terça-feira padre Giussani, aos 82 anos de idade (Cf. Zenit, 22 de fevereiro de 2005). No ano passado, havia-se celebrado o 50º aniversário de CL; este «pode considerar-se justamente, junto a uma grande variedade de outras associações e novas comunidades, como um dos brotos da promissora “primavera” suscitada pelo Espírito Santo nos últimos cinqüenta anos», escreveu o Papa em uma carta às «bodas de ouro» do movimento eclesial.

Chiara Lubich, fundadora do movimento dos Focolares (www.focolare.org), relata um encontro que teve com padre Giussani em Milão, em novembro de 1998, pouco depois do histórico encontro de Movimentos com o Papa na Praça de São Pedro, na Vigília de Pentecostes daquele ano.

«Foi uma das poucas vezes que tive a impressão de encontrar um santo, uma santidade conquistada com não poucos sofrimentos», como foi «forte outra impressão que repeti a seus colaboradores: “Encontrei um carisma autêntico”», declara, segundo cita um comunicado dos Focolares enviado a Zenit.

Prossegue Lubich: «O Papa, naquela Vigília de Pentecostes, havia-nos pedido “comunhão e compromisso”. Era por isso que me havia aproximado de Milão. Aquele encontro foi para todos nós, como padre Giussani escreveu depois em uma carta a sua Fraternidade, “o maior dia de nossa história”. E acrescentava: “Foi dito também a Chiara e a Kiko [Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal, Ndr], a quem tinha a meu lado na praça de São Pedro: como se faz, nestas ocasiões, para não gritar nossa unidade?».

«No coração --reconhece-- fica-me uma imensa gratidão por sua vida gastada sem medida ao serviço de um carisma que introduziu na Igreja uma nova corrente de intensa vida espiritual abrindo de par em par a milhares e milhares de homens e mulheres do mundo o encontro pessoal com Jesus e suscitando muitas obras concretas em respostas às expectativas de nosso tempo».

«Recordo padre Giussani como um homem que soube tomar a sério Cristo e o Evangelho, um homem habitado por uma espiritualidade profunda», expressou a «Rádio Vaticano» Andrea Riccardi, fundador da comunidade de Santo Egidio (www.santegidio.org).

Sua lembrança o vincula com aquele encontro de Novas Comunidades e Movimentos com o Papa em 1988, quando padre Giussani, ante o Papa, disse: «Nós somos todos mendigos». «Nestas palavras está --parece-me-- muito do ânimo de padre Giussani. Este homem que toda a vida buscou e toda a vida deu testemunho de ter encontrado Jesus», acrescentou Riccardi.

Comentou que padre Giussani «deu-se conta de que a fé é algo que transcorre em profundidade, na vida dos homens, no encontro do homem com o homem e no encontro do homem com o Senhor Jesus», «uma intuição que amadureceu em sua experiência nos corredores» do Liceu Berchet, origem de CL, assim como a idéia --já surgida-- de que «a Igreja devia ser movimento», uma idéia que padre Giussani «retoma com força».

O fundador de CL «jamais foi um homem protagonista. Recordo as palavras de padre Giussani que tiravam a atenção de sua pessoa. Dizia: “Sim, existe um carisma, mas o fundo do carisma é Cristo”», concluiu.

Expressando sua «grande dor» pela morte de padre Giussani, «Ação Católica Italiana» (AC), em um comunicado de sua presidência nacional difundido em www.azionecattolica.it, uniu a lembrança do fundador de CL com a peregrinação daquele movimento a Loreto, um grande encontro que celebrou em torno ao Santo Padre (CF. Zenit, 7 de setembro de 2004).

Padre Giussani enviou pela ocasião uma mensagem a AC: «Meu desejo é que a Ação Católica corresponda cada vez mais ao convite do Santo Padre que a indicou como fenômeno tão significativo para a vida da Igreja e para a Itália, desejando “uma nova primavera de graça e de compromisso para a Associação e para todo o povo cristão”», escreveu.

Diz o comunicado de AC no dia da morte de padre Giussani: «Queremos recordar a sintonia com a que iniciamos juntos um novo caminho dirigido a testemunhar no concreto das Igrejas particulares, nas que arraigam nossas experiências, a comunhão que deve caracterizar os crentes no Ressuscitado».

«Uma comunhão --continua-- que hoje se faz ainda mais firme no momento em que, na oração, dirigimos o pensamento a padre Luigi, sabendo que os diferentes carismas constituem uma riqueza quando se vivem e se assumem em uma mesma vida de Igreja».

Paola Bignardi, presidente nacional de AC Italiana, sublinhou na emissora pontifícia com respeito a padre Giussani «sua fidelidade ao Evangelho, que o levou a reconhecer no serviço ao homem e na promoção do homem, da vida e da cultura os caminhos apropriados para anunciar o Evangelho no contexto atual».

«Comoção» e «gratidão» assinalou por sua parte padre Javier Echevarría, prelado do Opus Dei (www.opusdei.org), esta quarta-feira por ocasião da morte de padre Giussani, assinala a Sala de Informação da Prelatura a Zenit.

«Sua morte supõe uma grande perda para a Igreja --reconhece padre Echevarría--. Penso especialmente nos inumeráveis jovens que descobriram o Rosto de Cristo através de suas palavras iluminadas, e em todos aqueles que devem a ele a descoberta da própria vocação cristã».

O prelado recorda que «seu trânsito ao Céu se produziu nas primeiras horas da festa da Cátedra de São Pedro: parece-me tudo um símbolo de uma existência dedicada por inteiro ao serviço da Igreja».

«Com a segura esperança de que o Senhor haverá premiado sua generosidade», transmite finalmente «a todos os filhos espirituais de padre Giussani a expressão de meu afeto mais sincero e minha união na oração».

Milhares de pessoas estão visitando os restos mortais de padre Giussani, que se estão velando na capela do Instituto «Sacro Cuore» em Milão. Na catedral da cidade italiana, em nome do Santo Padre, o Cardeal Joseph Ratzinger --prefeito da Congregação vaticana para a Doutrina da Fé-- presidiu esta quinta-feira o funeral por seu eterno descanso.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EXPERIÊNCIA DE DEUS NAS NOVAS COMUNIDADES

EXPERIÊNCIA DE DEUS NAS NOVAS COMUNIDADES
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Quando o Papa Pio XII morreu aos 09 de outubro de 1958, o Conclave dos Cardeais, aos 28 do mesmo mês e do mesmo ano, elegeu o Cardeal Ângelo Giuseppe Roncalli, que também pertencia à OFS = Ordem Franciscana Secular, para ser o novo Papa. Como todo Cardeal que é eleito Papa escolhe um novo nome, ele escolheu o nome de JOÃO XXIII, e como lema escolheu “OBEDIÊNCIA E PAZ”.
Alguns meses depois, movido pelo Espírito Santo, convocou um Concílio para renovar a Igreja, que ficou conhecido com o nome de Concílio Vaticano II. O Concílio Vaticano II realizou-se no Vaticano entre os anos de 1962 e 1965. O Papa João XXIII morreu em pleno Concílio, aos 03 de junho de 1963.
O novo Conclave de Cardeais escolheu, no dia 21 do mesmo mês e mesmo ano, como novo Papa o Cardeal Giovanni Battista Montini, que escolheu como novo nome: PAULO VI, e como lema: IN NOMINE DOMINE,"EM NOME DO SENHOR".
O Papa Paulo VI presidiu a maior parte do Concílio Vaticano II e, tanto ele, quanto o Papa João Paulo II, foram decisivos na colocação em prática das decisões do Concílio.
No IV Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades, em Roma, 1998, o saudoso Papa João Paulo II compreendeu esses Movimentos e Comunidades como "uma resposta providencial, suscitada pelo Espírito Santo para estes dramáticos desafios atuais".
O Papa João Paulo II entendeu que os apelos do Concílio Vaticano II sobre a necessidade de um novo sopro do Espírito Santo, um novo ardor missionário, um novo empenho e envolvimento dos leigos e clérigos na vida e missão da Igreja foram respondidos com o surgimento dessas novas Comuniaddes. "Vós sois esta resposta providencial", afirma ele naquela ocasião.
A realização do Concílio Vaticano II foi uma experiência de Deus e do Espírito Santo. O surgimento de Novas Comunidades também é uma experiência de Deus.
Diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a primeira experiência podemos chamar de experiência fundante. Aqui fazemos um seguimento completamente encantado. A partir daqui as pessoas passam a gostar das coisas de Deus. Escutar música católica. Ler livros católicos. Participar de missas.”.
E o Papa João Paulo II afirmou que, as Novas Comunidades devem ter um novo ardor missionário, um novo empenho e envolvimento dos leigos e clérigos na vida e missão da Igreja, que na experiência de Deus fundante da Nova Comunidade seus membros o fazem com uma fulguração quase sem sacrifícios.
Mas, virá o tempo, diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a experiência de Deus fundante desaparece”, seja porque a Comunidade cresceu com novos membros, seja porque necessita de um reconhecimento maior pela Autoridade Eclesiástica, seja porque os desafios da Igreja e da sociedade aumentaram, o certo é que Deus quer que os membros da Nova Comunidade se conformem com o próprio Jesus. (Cfr. Gl. 2, 20), aí então se dá a experiência de Deus solidificante.
diz o Sr. Ronaldo José de Sousa da Comunidade Remidos no Senhor, que “a
experiência solidificante. É também uma iluminação e um conhecimento. Mas não se processa simplesmente no abstrato. É o processo pelo qual Deus faz a pessoa semelhante a Jesus. A sua identidade vai assumindo os contornos da identidade de Cristo. Neste momento você passa a ter um conhecimento de Deus mas não somente no nível de consciência, e sim no concreto. “Não sou quem vivo, mas é Cristo quem vive em mim”. (Gl. 2, 20).
A experiência solidificante é uma experiência mais profunda do sentir com Jesus o seu amor pela humanidade e pode-se dizer que foi esta experiência solidificante que Jesus viveu, que surgiu a Igreja.
Qual foi a experiência solidificante de Jesus.?. Aquela em que ele pregado na cruz, se sentiu abandonado pelo próprio Pai, (Cfr. Mt. 27, 46; Lc. 15, 34), a mesma experiência solidificante feita pelo Salmista, ( Cfr. Sl. 22 (21), 2 ), e mesmo assim ainda pode perdoar ao ladrão arrependido (Cfr. Lc. 23, 39 – 43), e colocar-se confiante nas mãos do seu Pai. (Cfr. Cfr. Lc. 23, 46; Jo. 19, 30), mostrando que também nós devemos ser confiante nas mãos de Deus, ( Cfr. Sl. 31 (30), 6 ).
Esta confiança e esta coragem de viver a experiência solidificante nos leva a cantar com Padre Zezinho a oração do Pai Nosso dos Trabalhadores, e nos comprometermos mais com uma sociedade mais justa.

Pai Nosso, que estas nos céus
Santificado seja vosso nome
Venha a nós, o Vosso reino
Sejam feitos vossos projetos
Aqui na terra, aqui na terra
Antecipando o que será viver no céu

O pão nosso de cada dia dai a nós e ao nosso irmão
Como fruto de quem trabalha e constrói esta nação
E perdoai-nos os nossos egoísmos
E prometemos perdoar também
A quem nos ofendeu
Pra não sermos
Instrumentos de egoísmos e opressão
Libertai-nos o coração

Pois teu é o poder (Livrai- nos do mal)
Teu Pai também trabalha (Livrai-nos do mal)
E nós trabalharemos pra fazer um mundo mais igual
Livrai-nos do mal.

REZAR EM LÍNGUAS

REZAR EM LÍNGUAS.
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Os homens falavam uma única língua, (Cfr. Gn. 11, 1), e, com a falta de delicadeza para com Deus, quiseram construir uma torre que penetrasse o céu (Cfr. Gn 11, 4). A Santíssima Trindade que é um único Deus, disse: “Vinde, desçamos!. Confundamos a sua linguagem para que não mais se entendam uns aos outros” (Confira:. Gn. 11, 7). E foi assim que surgiu os muitos idiomas em muitas nações. (Cfr. Gn. 11, 9), pois o salário do pecado é a morte. (Cfr. Rm. 6, 23 a).
A união só será restaurada por Cristo Jesus, que nos ensinou a paz e o bem, e rezou pela união de todos os povos e de todas as Igrejas, ( Cfr. Jo. 17, 21), e nos prometeu a vinda do Espírito Santo (Cfr. Jo. 16, 7), que de fato aconteceu no dia de Pentecostes (Confira. At. 2, 1 – 4), no entanto as muitas línguas que o Espírito Santo impelia para que os Apóstolos falassem, os impelia para união dos povos e das nações, pois todos entendiam o que os Apóstolos estavam falando e as narrativas das maravilhas que Deus opera no mundo. ( Cfr. At. 2, 5 – 11). Porém ainda há quem zombe das maravilhas de Deus. (Cfr. At. 2, 12), por isto é necessário escutar a voz autorizada da Igreja, que leva milhares de homens, mulheres e crianças a se converterem e a pedirem o batismo. (Cfr. At. 2, 41).
Assim como as primeiras comunidades cristãs, no início do cristianismo, edificavam o povo de Deus, (Cfr. At. 2, 42 – 46), também os Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades da Igreja Católica neste início do século XXI, continuam a edificá-la, e como no início do cristianismo existia quem orassem em língua mesmo sem compreensão do seu significado pelo irmão ao lado, (Cfr. 1 Cor. 14, 15 – 17), e, existia também quem orasse com inteligência, rezando no idioma vernáculo do irmão ao lado para que também ele e toda a assembléia em volta se edificasse com plenitude, (Cfr. 1 Cor. 14, 19); também estes dois modos de oração existe na Igreja neste início do século XXI, como preparação para o Encontro de todas as nações, tribos, povos e línguas, para rezarem (Cfr. Ap. 7, 9 – 10) e cantarem (Cfr.Ap. 15, 2 – 4) diante do Cordeiro de Deus.
Rezar em línguas é uma vocação, não é para todos.

domingo, 19 de setembro de 2010

PAPA BENTO XVI E AS NOVAS COMUNIDADES.

Em Roma, no dia 17 de maio de 2008, o Papa Bento XVI, afirmou:

“No coração do mundo, seco pelo ceticismo e o racionalismo, nasce a experiência do Espírito Santo, que tomou amplitude mundial por meio do movimento de renovação.”
“Aprendemos a conhecer e a apreciar (nos novos carismas) o impulso missionário, os itinerários eficazes de formação cristã, o testemunho de fidelidade e de obediência à Igreja a sensibilidade dos pobres, a riqueza de vocações” (Discurso do Papa Bento XVI, em Roma 17 de Maio de 2008).
“Os Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades são uma das novidades mais importantes suscitadas pelo Espírito Santo à Igreja pela atuação do Concílio Vaticano II”.

ENCONTRO DAS NOVAS COMUNIDADES COM O PAPA JOÃO PAULO II

No encontro do Papa João Paulo II com membros das Novas Comunidades da Igreja Católica, no pentecostes de 1998, ele afirmou:

"Os Movimentos e as novas comunidades são a expressão providencial da nova Primavera, que o Espírito Santo fez desabrochar com o Vaticano II; eles anunciam a força e o amor de Deus que, passando por divisões e barreiras de todas as espécies, renovam a face da terra e criam uma civilização do amor
João Paulo II

“Cada movimento se submeta ao discernimento da Autoridade competente. Por esta razão, nenhum carisma dispensa da referência e submissão aos Pastores da Igreja”

Com o Concílio Ecumênico Vaticano II, o confortador deu recentemente a Igreja, que de acordo com os padres, é o lugar “onde o Espírito floresce”(CIC Nº 749), um novo Pentecostes, trazendo um dinamismo jamais visto. Sempre que o Espírito intervém, ele deixa as pessoas atônicas. Ele causa grandes novidades; ele muda radicalmente as pessoas e a história. Esta foi a inesquecível experiência do Concílio Ecumênico Vaticano II, durante o qual sob a orientação deste mesmo Espírito, a Igreja redescobriu a dimensão carismática como um de seus elementos constitutivos: Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes, mas «distribuindo a cada um os seus dons como lhe apraz» (1 Cor. 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja (Lumen Gentium nº 12)” (Discurso de João Paulo II, de 30 de Maio de 1998, Nº 4.).

“Hoje a Igreja se rejubila com a confirmação renovada das palavras do profeta Joel que acabamos de Ouvir ‘Eu derramarei meu Espírito sobre toda a carne” (Atos 2:17). Vocês aqui presentes, são as provas vivas deste derramamento do Espírito. Cada movimento é diferente dos outros, mas eles estão todos unidos na mesma comunhão e pela mesma missão. Alguns carismas dados pelo Espírito explodem como um vento impetuoso, que derruba as pessoas e as conduz a novas formas de compromisso missionário com o serviço social radical do Evangelho, proclamando incessantemente a verdade da fé, aceitando a tradição viva como um Dom e acendendo em cada pessoa o desejo ardente pela santidade. Hoje eu gostaria de gritar a todos vocês reunidos aqui na Praça São Pedro e para todos os cristãos; abram-se docilmente aos dons do Espírito! Aceitem com gratidão e obediência os carismas que o Espírito constantemente derrama sobre nós. Não esqueçam que os dons nos são dados para o bem comum, isto é, para o bem da Igreja.” (Discurso de João Paulo II, de 30 de Maio de 1998, Nº 5.).

ENTREVISTA COM O DIRETOR ESPIRITUAL DA RCC E DAS NOVAS COMUNIDADES NO BRASIL.

Dom Alberto Taveira Correa,
Nomeado no dia 30 de dezembro de 2009, pelo Papa Bento XVI arcebispo metropolitano de Belém – PA
Ele também é o Diretor Espiritual da RCC no Brasil.

Dom Alberto Taveira: A RCC contribui com evangelização à medida que é autêntica

No ano em que a Renovação Carismática Católica completa 40 anos de existência, o diretor espiritual do movimento no Brasil, Dom Alberto Taveira Corrêa, afirma que os carismáticos podem contribuir com a aplicação do Documento Final da Conferência de Aparecida (SP), correspondendo à sua vocação e chamado dentro da Igreja.

O bispo que é um dos delegados do Brasil na conferência e arcebispo de Palmas (TO), convoca os católicos carismáticos a terem uma identididade bem definida e vivida.

A entrevista foi concedida ao final da missa do encontro, na manhã desta terça-feira, dia 29, no pátio da Basílica Nacional.

cancaonova.com: Qual a contribuição que a Renovação Carismática pode dar na aplicação do documento final da V Conferência?

Dom Alberto Taveira: João Paulo II e Bento XVI já afirmaram a respeito dos movimentos e também da Renovação Carismática que se trata de uma "primavera na Igreja", de um "novo Pentecostes". E uma vez João Paulo II, reunindo-se com a Renovação Carismática disse assim: “Exerçam os carismas, sejam aquilo que vocês são. Sejam na Igreja aquilo que vocês foram chamados a ser”. Renovação Carismática sendo aquilo que ela é e vivendo a sua própria vocação, vai dar a sua contribuição.